quarta-feira, 27 de julho de 2011

A fidelidade é necessária?



Apesar de nosso tabu cultural contra a infidelidade, as relações extraconjugais são muito comuns. Todos os ensinamentos que recebemos desde que nascemos – família, escola, amigos, religião – nos estimulam a investir nossa energia sexual em uma única pessoa. Mas a prática é bem diferente. Uma porcentagem significativa de homens e mulheres casados compartilha seu tempo e seu prazer com outros parceiros.

A antropóloga americana Helen Fisher conclui que nossa tendência para as ligações extraconjugais parece ser o triunfo da natureza sobre a cultura. “Dezenas de estudos etnográficos, sem mencionar inúmeras obras de história e de ficção, são testemunhos da prevalência das atividades sexuais extraconjugais entre homens e mulheres do mundo inteiro. Embora os seres humanos flertem, apaixonem-se e se casem, eles também tendem a ser sexualmente infiéis a seus cônjuges.” , diz ela.

A poligamia – o homem ter mais de uma esposa de cada vez – é permitida em 84% das sociedades. Durante muito tempo se acreditou que só os homens tinham relações múltiplas. Entretanto, houve uma mudança no comportamento feminino quando surgiram os métodos contraceptivos eficazes e as mulheres entraram no mercado de trabalho.

A exclusividade sexual do parceiro (a) é a grande preocupação de homens e mulheres. Mas ninguém deveria ficar preocupado se o parceiro transa ou não com outra pessoa. Homens e mulheres só deveriam se preocupar em responder a duas perguntas: Sinto-me amado (a)? Sinto-me desejado (a)? Se a resposta for “sim” para as duas, o que o outro faz quando não está comigo não me diz respeito. Não tenho dúvida de que as pessoas viveriam muito mais satisfeitas.

fonte: Portal IG

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