quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

VEVEU E O PRÍNCIPE DE MAQUIAVEL.



"Quando aqueles Estados que se conquistam, como foi dito, estão habituados a viver com suas próprias leis e em liberdade, existem três modos de conservá-los: o primeiro, arruiná-los; o outro, ir habitá-los pessoalmente; o terceiro, deixá-los viver com suas leis, arrecadando um tributo e criando em seu interior um governo de poucos, que se conservam amigos, porque, sendo esse governo criado por aquele príncipe, sabe que não pode permanecer sem sua amizade e seu poder, e há que fazer tudo por conservá-los."

O que orienta Maquiavel em seu livro:

"É que, em verdade, não existe modo seguro para conservar tais conquistas, senão a destruição. E quem se torne senhor de uma cidade acostumada a viver livre e não a destrua, espere ser destruído por ela, porque a mesma sempre encontra, para apoio de sua rebelião, o nome da liberdade e o de suas antigas instituições, jamais esquecidas seja pelo decurso do tempo, seja por benefícios recebidos. Por quanto se faça e se proveja, se não se dissolvem ou desagregam os habitantes, eles não esquecem aquele nome nem aquelas instituições, e logo, a cada incidente, a eles recorrem como fez Pisa cem anos após estar submetida aos florentinos."

E Veveu, como está agindo:

É DESTRUIÇÃO MESMO.
As demissões em massa mostra o Poder do Prefeito. O primeiro é extinguir a linguagem do antigo príncipe Leônidas Cristino:

"Para Estados com línguas diferentes, mas com mesmos costumes, o conquistador, para conserva-los, deve ter em mira duas regras: primeira, extinguir a linguagem do antigo príncipe; segunda, não modificar leis e impostos."

Mas Veveu poderá sofre consequências. Vai a dica de Maquiavel:
"O pior que o príncipe pode esperar de um povo hostil é ser abandonado por ele; mas os grandes hostis não deve apenas temer que o abandonem, as também que o ataquem. Este príncipe deve viver sempre com o mesmo povo, mas nem sempre com os mesmos grandes.
Para um príncipe é necessário contar com a amizade do povo, caso contrario não haverá soluções nas adversidades. Um príncipe sábio deve pensar em um modo pelo qual seus cidadãos, sempre e em quaisquer circunstâncias, careçam do Estado e dele, com o que eles lhe depois sempre fiéis...
O príncipe não deve ter outra finalidade nem outro pensamento, senão a guerra, seu regulamento e disciplina, pois esse é a única arte que se atribui a quem comanda.
Cada príncipe deve querer ser considerado piedoso e não cruel; não obstante, deve cuidar de empregar de modo conveniente essa piedade. Não deve, pois, importar ao príncipe a pecha de cruel para conservar seus súditos unidos e com fé, porque, com pequenas exceções, ele é mais piedoso do que por excesso de clemência deixam que surjam desordens, das quais podem se originar assassínios ou rapinagens.
Muito mais seguro é ser temido que amado quando seja obrigado a falhar numa das duas. Os homens hesitam menos em ofender aos que se fazem amar, do que aqueles que se tornam temidos. Deve-se o príncipe fazer-se temido de modo que, se não for amado, ao menos evite o ódio, pois fácil é ser ao mesmo tempo temido e não odiado. Portanto, um príncipe sábio ama os homens como querem ser amados, e sendo temido por eles como queira, deve firmar-se
no que é seu e não sobre o alheio. Enfim, deve apenas evitar ser odiado."

DO BLOG. Veveu, como advogado que é, não é burro não. Ele tem que se fazer temido; fazer com que os súditos do antigo prefeito Leônidas Cristino passem a ser seu súditos. Portanto, vereadores, suplentes, ex-vereadores e agregados. Humilhem-se ao nosso novo prefeito de Sobral que, como piedoso que é, lhes agradaram em prol de sua candidatura a Prefeito de Sobral em 2012. Querem apostar?

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