Por maioria de votos, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral  (TSE) reduziu os efeitos da liminar concedida pelo ministro Marcelo  Ribeiro e determinou que o prefeito de Santa Quitéria (CE), Francisco  das Chagas Magalhães Mesquita, seja novamente afastado do cargo. De  acordo com a decisão dos ministros, a eleição suplementar marcada para o  próximo domingo (19) continua suspensa, mas o presidente da Câmara  Municipal deve assumir o cargo de prefeito provisoriamente.
Na  decisão liminar, o ministro Marcelo Ribeiro determinava que Francisco  das Chagas retornasse ao cargo e suspendia as eleições para  substituí-lo. A decisão do ministro Marcelo Ribeiro foi publicada ontem,  mas o Ministério Público Eleitoral questionou por meio de recurso.
O  relator não concordou com as provas levadas em conta pelo Tribunal  Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) para cassar o mandato do prefeito  por abuso de poder econômico e compra de votos. Isso porque o TRE  cearense considerou como prova a apreensão de veículo do então candidato  a prefeito, na véspera da eleição, com material de propaganda,  envelopes bancários com cerca de R$ 14 mil em dinheiro, lista de nomes  de eleitores, entre outros.
Para o ministro Marcelo Ribeiro, as  provas não eram suficientemente robustas. “O conjunto da obra é, de  fato, suspeito. Mas a prova de oferecimento de benefício a alguém com  intuito de obter-lhe o voto, não existe nos autos", disse.
Contrário  a esse entendimento, o ministro Marco Aurélio argumentou em Plenário  que as provas foram analisadas pelo TRE-CE e consideradas suficientes  para concluir por compra de votos.
O voto do ministro Marco  Aurélio foi para aceitar o recurso do MPE no sentido de, além de afastar  o prefeito, manter as eleições suplementares. No entanto, ele aderiu ao  voto do ministro Arnaldo Versiani que, apesar de afastar o prefeito,  manteve a suspensão das eleições até que seja analisado eventual recurso  do prefeito contra a condenação.
Esse entendimento também foi  acompanhado pelos ministros Aldir Passarinho Junior, Hamilton Carvalhido  e pela ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha.
O ministro Ricardo Lewandowski acompanhou o relator.
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