O senador Tasso Jereissati não descarta a possibilidade de vir a ser o vice na chapa do tucano José Serra na disputa pela presidência da República. O seu nome surgiu nos últimos dias como opção por se constituir numa importante liderança nordestina e, também, porque o governador mineiro, Aécio Neves, já descartou tal possibilidade.
“Eu aprendi uma coisa em política: a gente não descarta nem carta, porque, de repente, a coisa muda e a gente fica com a palavra lá embaixo”, disse para o Blog o senador Tasso Jereissati. Ele adiantou nunca ter conversado sobre essa opção com setores do PSDB, observando que a expectativa no partido ainda é ter Aécio como vice. Tasso disse também que seu desejo pessoal hoje é disputar a reeleição ao Senado. É no Nordeste, Dilma Roussef, pré- candidata petista, registra melhores indices de aceitação, segundo pesquisas.
Tasso, por sua vez, considera “improvável” que Aécio Neves venha a ser o vice de Serra. “Eu acho difícil. Acho difícil. Não acho provável porque ele está muito empenhado na questão dele lá de Minas Gerais e ele acha que, nas circunstâncias, fica difícil fazer campanha pelo Brasil e vai ter que ficar concentrado em Minas”. Aécio já admitiu postular o Senado.
O senador tucano deixou claro que, quando ocorrer o fato de Aécio definitivamente descartar, caberá ao partido estudar novas alternativas e possibilidades de alianças. Mas ele deu uma cer
“O nosso candidato está definido: é o Serra (governador de São Paulo). Já a vice é que não está definido, mas não tem nenhum candidato com vice definido. Nem a Marina Silva (PV) está com nome definido. O que falta é isso. Tasso adiantou que esse quadro deve estar resolvido e que Será será anucniado candidato até o fim do mês.
O tucano lamentou que a campanha presidencial já tenha sido antecipada e não poupou críticas ao governo federal, que tem a ministra Dilma Roussef (PT) como postulante. “Não devia ser hora de campanha. Acho que está se desrespeitando isso. É contra a lei, principalmente quando isso é feito com a máquina pública”.
No Ceará, o senador afirmou que o quadro sucessório espera as definições nacionais. “Aqui tem uma característica diferente dos outros Estados, porque temos um cearense (Ciro Gomes) que pode vir a ser ou não candidato a presidente da República”.
Indagado se a entrada de Ciro mudaria o quadro local tucano, observou que não, porque o partido no Estado vai apoiar “sem menor dúvida” a candidatura do PSDB”. E sobre algum tipo de acordo dos tucanos, que apoiam o Governo Cid Gomes na Assembleia Legisaltiva, em termos de sucessão, e a possibilidade de o PSDB lançar um candidato a governador, Tasso reagiu: “Temos que ver o que vai acontecer.”
(blog Eliomar. Categoria(s): Política por Eliomar de Lima)
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