Recebi e repasso.
Quando aceitamos vantagens para votar em alguém desconhecido, que busca lucro fácil ou mesmo com quem não simpatizamos, fala mais alto a velha mania de querer ser esperto e aproveitar a ocasião, ou no fundo revelamos nossa pobreza de espírito?
Na verdade, em época eleitoral, as facilidades estão ao alcance de qualquer um, independente de regras, proibições e restrições impostas pela Justiça. O caráter, não. São traços particulares que nos distinguem de outra pessoa. Somos únicos, exclusivos e, portanto, valiosos em nosso julgamento e escolha.
Sabemos distinguir o certo do errado, o bom do ruim, o bem do mal. Certamente, O AMANHÃ MELHOR POVOA NOSSOS SONHOS E DESEJOS E A SEGURANÇA DE NOSSOS FAMILIARES, AMIGOS E VIZINHOS É UMA PREOCUPAÇÃO PRESENTE EM NOSSA VIDA.
Então, por que preferir o candidato mascarado, disfarçado, falso, desconhecido AO ORIGINAL, NATURALMENTE RECONHECÍVEL, COMPROMETIDO, QUE TEM CARÁTER PRÓPRIO, AUTÊNTICO?
O absurdo da situação remete à contradição entre ESCOLHER CONSCIENTE e SER COAGIDO POR CIRCUNSTÂNCIAS CRIADAS PARA ILUDIR E QUE TRAZEM CONSEQÜÊNCIAS DESASTROSAS E DE DIFÍCIL RECUPERAÇÃO PARA NOSSO FUTURO.
Assim é a lógica do aliciador: presentear, subornar e, no fim, enganar! No Ceará não existe mais espaço para essas práticas. Os cearenses escolhem seus representantes por seu passado, ações e serviços prestados à comunidade. Os cearenses votam
PADRE ZÉ NO PEITO E 1111 NA URNA.
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