A defesa do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), ingressou ontem com uma nova solicitação para que a Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) analise hoje o pedido de revogação da prisão preventiva do ex-democrata.
Esse é o quarto recurso apresentado pela defesa de Arruda na tentativa de acelerar a análise do pedido de liberdade. No documento anterior, os advogados defenderam que a revogação da prisão precisava ser analisada porque haveria o feriado da Semana Santa.
Se o pedido de liberdade de Arruda não for analisado hoje, o caso pode ser incluído na pauta da sessão da extraordinária da Corte Especial do STJ, prevista para o dia 12. Uma definição sobre a situação de Arruda deve ocorrer até o fim do mês quando vence a aposentadoria do ministro do STJ, Fernando Gonçalves, responsável pelas investigações.
Gonçalves teria que se aposentar no dia 28 de abril quando completa 70 anos, mas deve sair antes do prazo. Dois ministros são cotados para assumir o caso: Castro Meira e Arnaldo Esteves Lima.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta terça-feira que o julgamento do pedido de liberdade deve ser analisado brevemente. "Esperamos que com muita brevidade tenhamos condições de fazer isso [analisar o pedido de revogação da prisão]", disse..
Arruda está preso há 55 dias na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, por determinação da Corte Especial. O ex-governador foi preso sob a acusação de que obstruía juntamente com cinco aliados as investigações do STJ sobre o esquema de arrecadação e pagamento de propina.
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